Não sou de um povo agrário.
Não sou de um povo nómada.
Sou de um povo consumista.
Sou um nascido capitalista.
Não me culpem por cultivar a mente,
Por vaguear pelas terras.
Quero devorar o meu mundo.
Quero aumentar o meu lucro.
Levo para comigo uma vivência,
Expansão esta, perfumada.
De transgressões
E de ebulições.
Não consigo me preocupar,
Tenho preguiça de ajudar,
Quero simplesmente passar
Pelo bafo de vida que sobrar.
Não me apontem, vós os dedos.
De que importa?
Sou eu alguém dotado à mudança?
Não procuro vos satisfazer...
Nem tampouco procuro eu,
Vos transparecer
Ou sequer prevalecer.
Bafemos simplesmente juntos este dia...
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