domingo, 10 de novembro de 2013

Simplesmente

Não sou de um povo agrário.
Não sou de um povo nómada.
Sou de um povo consumista.
Sou um nascido capitalista.
 
Não me culpem por cultivar a mente,
Por vaguear pelas terras.
Quero devorar o meu mundo.
Quero aumentar o meu lucro.
 
Levo para comigo uma vivência,
Expansão esta, perfumada.
De transgressões
E de ebulições.
 
Não consigo me preocupar,
Tenho preguiça de ajudar,
Quero simplesmente passar
Pelo bafo de vida que sobrar.
 
Não me apontem, vós os dedos.
De que importa?
Sou eu alguém dotado à mudança?
Não procuro vos satisfazer...
 
Nem tampouco procuro eu,
Vos transparecer
Ou sequer prevalecer.
Bafemos simplesmente juntos este dia...

Sem comentários:

Enviar um comentário