O dever é dever fazer,
É fazer algo condicionado.
Um comportamento com atitudes em conflito,
Do qual o resultado
É nulo.
Liberta-te da ciência.
Dedica-te à emoção.
Pois não é a análise que nos traz amor.
Não é por análise que se consegue paixão.
A filsofia é amar pensar,
Mas amar não é pensar.
Pois o pensamento racionaliza o sentimento
E o amor não é racional.
Se observas o comportamento amoroso
É porque não o encontras em ti,
Pois se em ti o tivesses,
Não terias de observar
Para sentir.
O poema métrico é a escrita racional.
Uma ofensa da parte da ignorância,
Que se faz de intelecto
Para chafurdar na lama,
As fucinheiras dos nobres conhecedores.
Quanto mais pensas saber,
Mais necessidade tens de aprender.
Porque quanto mais aprenderes,
Menos saber pensarás ter.
Só com humildade
É que conseguimos aprender.
De narcisismos não há necessidade.
Vocês, convencidos, vão-se foder.
Viva o amor.
Viva à emoção.
Deixem-se de maestria.
Dediquem-se à eterna aprendizagem.
Para vós dedico este texto.
Para vós, otários.
Porque com vós vomito
E longe de vós sou feliz.