Saber o que não sei,
É estudar o desconhecido que está ao meu alcance.
Se fosse procurar algo que nunca saberei,
Então sou louco.
Louco, eu?
Sou, sou louco como os comuns
E comuns somos todos.
Sou louco como vocês.
Vocês lêm,
Mas não comentam.
Se comentassem,
Eu seria mais feliz.
A felicidade é irrelevante
Se o que procuras é o pazer,
Porque se procuras a felicidade
É porque não tens prazer
Prazer é ver sem os olhos.
Ver com o corpo, que não é físico.
Esse ser etéreo que flutua pelo todo,
Esse todo que também é o nada.
Esse nada vazio,
Opressivo aos meus sentidos.
Mas divino ao meu pensar,
Esse sentimento de amenizar.
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