Vozes no meu ser interior,
Tento imaginar como seria,
Como poderia ser.
Será que eu via?
Tenta comigo,
Uma vez mais,
Só numa réstia esperança,
De ver como vejo.
A beleza do seu ser,
Os lábios da linha do horizonte.
Cada olhar,
Cada respirar.
Como espuma das ondas,
Que batem nos recifes da minha alma.
Cores e vida,
Florescem no meu interior.
Algo à muito perdido,
Um novo amor.
Clamor e sopro
Dos vendavais.
Ver-te e sentir-te,
Sem nunca te tocar,
De longe a sentir a proximidade,
Sem nunca findar.