terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Poemas das histórias épicas. "Luz descendente"

Iluminado ser,
Sobre mim te encontras.
Sobre o meu querer
E contra o mal tu defrontas.

A tua aura,
O teu halo.
Que me põe de fora.
E nele me entalo.

Os teus enviados,
Numa onda de calor.
São seres alados calados.
Que descem com fervor.

Sol que te encontras no alto,
Curva-te perante ele,
Aquele que está acima do asfalto
E que se transparece na tua pele.

Aí vem sem aviso.
Sobre o meu querer.
Na sua presença eu friso.
E por ele vou arder.

A luz!
Oh sol incrédulo,
Que me seduz,
É a luz.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Poemas das histórias épicas. "Aquele que é sábio"

Quer seja mítico ou mágico.
Belo ou deslumbrante.
Antárctico ou árctico.
Excepcional ou impressionante.
A emoção e o sentimento não são iguais.
São parceiros.
São ideais.
Nunca pertencem a deuses archeiros.
Nem Vénus.
Nem Cupido.
Nem por mil infernos.
Me darei por vencido.
Vou conquistar.
Vou destruir.
Vou renovar.
E reconstruir.
Quando olhares para mim.
Verás.
Sentidos de querubim.
Nada contra mim armarás.
Não há inimigo.
Não há herói destemido.
Nem vou esperar.
Para alguém me salvar.
Fui traído.
Fui atraído.
Para a boca do perdido.
Agora tenho de ser destemido.
E o épico vai terminar.
Como uma história que deslumbra os parvos.
Vai escassear.
E mais uma vez deslumbrei os parvos.