Talvez por despeito ao meu ser.
Escolhi viver o que me rodeia.
Com esperanças vãs de valorização.
Porque aquele que colhe, é aquele que semeia.
Espero por redenção divina.
Que ignorância a minha.
Não há importância dada ao pó.
Nem a mais uma folha na vinha.
Olho o sol com o mais verde sentimento.
Pois ele é patrono pagão.
Eu sou um simples borrão.
Neste fartote de movimento.
Lágrimas, não as derrubo.
Mais por vergonha do que por falta de vontade.
Pois no carisma, não sou majestade.
Sou para os terrenos adubo.