sábado, 25 de fevereiro de 2012

Eu sou, isso eu sei. Mas serei alguém?

Talvez por despeito ao meu ser.
Escolhi viver o que me rodeia.
Com esperanças vãs de valorização.
Porque aquele que colhe, é aquele que semeia.
Espero por redenção divina.
Que ignorância a minha.
Não há importância dada ao pó.
Nem a mais uma folha na vinha.
Olho o sol com o mais verde sentimento.
Pois ele é patrono pagão.
Eu sou um simples borrão.
Neste fartote de movimento.
Lágrimas, não as derrubo.
Mais por vergonha do que por falta de vontade.
Pois no carisma, não sou majestade.
Sou para os terrenos adubo.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

MERMO MERMO MERMO MERMO MERMO

MERMO??
Só para ti C.QUEENofHEARTS

Exijo uma coisa... que seja amado por quem amo.

Promessas e juras suspiras.
Sopradas ao vento e ao ouvido.
"Meu querido, meu querido".
Tudo mentiras!

Muito amor e exibição.
A constante paixão.
Para depois ser despejado.
Como um bicho indesejado.

Por outros ouvi dizer.
Que mais não me querias ter.
Pois num instante e à distância.
Te cuspi, na mais asquerosa constância.

Xô! XD

Conheci a morte, dei-lhe os bons dias e virei-lhe as costas.

Enchente como tal não vi.
Que me derrubou da nau da vontade.
Numa onda sem comparar ao que vivi.
Que é esta tempestade?
Uns dizem-me ser destino.
Talvez.
Mas eu sei o que é.
Logo vês.
Foi o olhar fulminante da certeza.
A certeza de que não sou imortal.
Que deitou por terra a minha incerteza.
Aprendi que sou mortal.
Outrora fui a muralha indestrutível.
Impossível de superar.
Lembrar que sou invisível.
Indivisível do que sobrar.
Do pó vim...
Ao pó voltarei.
Mas sei.
Conheço o meu fim.
Abra a cova.
Seja meu carrasco.
Nessa abertura nova,
Entrarei sem asco.
Medo?
Desconheço.
Mas sei, sim sei.
Que assim o mereço.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Adeus, que nunca sejas feliz comigo.

Desperta o horizonte do teu mais desconhecido lugar.
Pois dele irás partir.
Sim, em verdade poderás em breve voar.
Mas descontrai no teu voo que te faz rir.

Esse gargalhar que tanta tristeza me traz.
Por saber que para mim não será lançado.
Mas a tua alegria já me satisfaz.
Pois assim sei que nem tudo foi imaginado.

Mas enfim, vem por fim.
Abre tuas asas ao sabor da vontade.
Que nada te prenda, meu querubim.
Que nada te seja turbulência ou tempestade.