Desconheço esse sentimento frio que sopras.
Essa repugnância que vomitas sobre os outros,
Desconheço...
Queria acreditar,
Queria tentar,
Mas acima de tudo...
Queria realizar
Essa metamorfose.
Essa tão sonhada metamorfose
Que te transformaria
Na mais divina criatura.
Mas por ora,
És vil e nojento.
Verdadeiramente asqueroso e cheiras a podre.
És pior que morto sem cova,
Pior do que psicopata omnipotente,
Pior que larva da decomposição,
És pior do que um oceano de fezes.
Mas aí estás,
Como se nada fosse.
A brincar com a vida dos outros.
Sim és tu.
Vil traidor,
Pedaço de pus.
Tu, oh Destino
Que me arrancas o fígado todos os dias
E me atormentas por toda a minha existência,
Amo-te.
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