Por caminhos desalinhados
Me perdi, com dormência.
Uma incapacidade sentida que me tira,
E se tira,
Todos os sentidos que de despertos passam a inertes.
Essa inercia pasmaceira parvalhada paralizante, oh Deus, sensação.
Morro lentamente sem desta passar para melhor, nem pior.
E lá vou eu.
Ou estaria a ir,
Não fosse estar congelado, gelado, criopreservado, nessa berma.
A minha mente, ainda viva, toma noção
desse tempo, filho da puta, que vai passando.
Oh jovem tempo! Duma vez passa e deixa-me em paz!
Até que, em fim desperto, fresco e novo, nova vida.
É agora!
É agora!
Só falta dar o primeiro bafo de vida, esse sopro...
-chorar-
-evacuar-
-mamar-
-urinar-
-chorar-
-dormir-
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