sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Prazer que talvez não retorne a ter.

Erros repetidos,
Não são aprendidos...
 
Deixei-me levar pela canção duma promessa,
Promessa essa verdadeira,
De prazer e incêndio.
Queimei-me.
 
Toquei com sinceridade.
Amei com prazer.
Suei com dolorosa loucura.
 
Pasmei perante o quão pouco,
Pois fizeste pouco.
Mas pareceu imenso.
 
Mas desprezaste-e e ignoraste-me.
Estou ferido.
Este ego de ferro,
Derretido.
 
Abraço-me com medo
De me desdobrar,
Nas partículas que em mim
se desfazem.
 
Não faz sentido...
 
Sou aquele que toca e é correspondido,
sempre!
Mas não desta vez.
Quem és tu?
 
Desprezível ser que me mostraste,
De modo rude e sem classe,
Que não sou invulnerável.
Que nem tudo posso.
 
Arrancaste-me da ilusão,
Sua besta deliciosa.

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