Em tempos vazios,
De calor e liberdade,
Nos braços de Baco,
E à deriva na realidade.
Viste-me.
Eu te vi.
Ligámo-nos.
Afrodite uniu-nos,
Para, seguidamente,
O meu coração trair os seus propósitos.
Deus nenhum,
Nem tu,
Me segurou.
Por ora
Fica a memória
De quem eu era
E em quem me tornaste.
Amo-te,
Abraço quente.
Abraço compreensivo.
Abraço que perdoou.
Mais uma vez,
Uma outra vez,
Sangraste por minha falha,
Por minha ignonímia.
Até mais ver,
Senão nesta,
Na outra vida.
Esperarei por ti,
Para sempre.
Amigo d'alma.
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